Após o lançamento da Tríade, seu single de retorno no inicio de 2015, RDO traz uma nova experiência para a música nacional. A Contemporaneidade Anacrônica.
Em forma de versos complexos e métricas apuradas RDO traz no seu Rap um duelo entre o passado e o presente, abordando as forças e fraquezas de cada tempo através de metáforas e referências culturais das eras moderna e pós moderna.
Além disso, RDO acredita que essa música produza não só questionamentos sobre o tema, mas um alto grau de interatividade:
“Na arte, temos uma vertente mais abstrata, seja na escultura, em um filme ou até mesmo na música e ao contrário do que pensamos, este tipo de abordagem faz com que o receptor seja parte do processo criativo complementando assim a obra desenvolvida. Uma pintura, por exemplo, quanto mais abstrata, mais depende da contemplação de quem a observa para ter um significado, muitas vezes, único. Como abordo as mudanças temporais principalmente pela a arte, procurei trazer este elemento de forma mais latente, inclusive na estrutura da música e não só na letra. Acredito que o RAP traz reflexões por si só, mas acho que nosso papel não é apenas de ser cronistas, mas também de envolver nosso público na nossa arte, fazendo assim com que haja um processo de reflexão maior. Obviamente tenho um conceito criado e poderá ser vislumbrado por quem escutar
a música, mas ela funcionará melhor com o complemento de quem escuta ”afirma RDO. Contemporaneidade Anacrônica, que conta com a produção de Fernando Sampaio
também faz parte do próximo disco do rapper ainda sem data de lançamento.
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